Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

Da necessidade de se ser ridículo.
uma contribuição VOLUNTÁRIA da Gi(a de muitos apelidos, mas quem é que não os tem?)

Não são somente as cartas de amor que precisam ser ridículas. Álvaro de Campos chegou perto mas não disse tudo. Precisamos ser inteiramente ridículos para sermos felizes. Se ficarmos presos dentro de nós, sisudos e blasés (ééé) o tempo inteiro, não teremos nunca a oportunidade de respirar um pouquinho de felicidade. E me desculpem, mas eu não acredito em SER feliz, acredito em ESTAR feliz. Se sorri mesmo o tempo todo, é por que decerto teve paralisia facial e ficou daquele jeito. As pessoas normais, tem os seus momentos.
E para estar feliz de vez em quando, e no máximo das vezes, precisamos nos permitir sermos ridículos. É ou não é?
Quem for mais ridículo, durante mais tempo, sem se importar com o que as outras pessoas vão pensar (ah é... essa parte é mesmo muito importante!), vai conseguir ser mais feliz.
Talvez você até consiga ser tão feliz quanto uma mãe. =oP
É que todas as palavras esdrúxulas (e adiciono aqui, todas as pessoas esdrúxulas),
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.



Srta. Gi, Ridiculaaam! :)

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