Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 11 de setembro de 2003

Minha situação no Banco vai de mal a pior. Tudo por que eu sou diferente demais. Não é algo que se possa negar por toda a vida, nem algo que se possa passar por cima. O nosso modo de ser nos abre potenciais maravilhosos mas nos limita também, por vezes. Eu não consigo trabalhar em um lugar com tanto stress, tanta mentira, tanto mal caratismo e onde as pessoas trabalham para tornar mais ricos uns poucos que são particularmente doentios enquanto massacram outros que estão apenas tentando sobreviver. Eu não posso fazer parte disso, e mesmo que minha consciência me permitisse a minha constituição psicológica não dá mais conta. Estou ficando doente...

Chega disso!
A minha felicidade e minha saúde são importantes demais para que eu fique brincando assim.
Talvez esse processo administrativo que vá forçar tudo a ficar às claras seja uma bênção...
Afinal, é tudo uma questão de dinheiro... e de fome sei que não morrerei.
Tenho coisas mais importantes para fazer e pensar agora...

Mas, nunca é demais perguntar:
Alguém aí me arranja um emprego? :)

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