Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sábado, 27 de setembro de 2003

Uma merecida lembrança...

Copacabana
Móveis Coloniais de Acajú

Por você aprenderia esperanto
E traria Gorbachev
Para uma série de palestras
Na casa da minha tia
Onde todos beberíamos chá
Na casa da minha tia
Fofocando sobre a Perestroika

Por você escreveria
Um livro sobre o insólito
Um almanaque simples, óbvio
Guia completo do amor
Enciclopédia do utópico
Um dicionário do amor

E em cada verbete, um singelo lembrete
em sua companhia quero estar...
Quero te ver de corpete, te guiar num corvete
E seguir sem destino pra chegar...

Minha intuição não me engana
Você faz do sertão Copacabana
E o inferno lembrar
Fim de semana

Por você a babilônia
Seria ali na esquina
E o mar mediterrâneo
Uma mísera piscina
Cercada de cerca viva
Isolando nosso condomínio
Cercada, bem protegida,
Pros paparazzos não poderem olhar

Por você lecionaria
Yoga, tai-chi terapia
Se a fizesse
Feliz e distendida
Buscaria em shoppings centers
O elixir dos marajás
Comeria perdiz e ananás
Se tivesse prestes a te beijar
.
.
.
.
.
.
those were good times
that I will always miss...

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