Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 10 de setembro de 2003

Me venderam um mapa do tesouro made in paraguay que me levou a um paraíso estranho e sem ouro...
E quem precisa de ouro, afinal?

Sentir-se feliz consigo mesmo, de estar com os amigos: ok, já consegui.
Apaixonar-se pelo curso e levar finalmente a sério minhas horas na UnB: foi fácil, este é o meu momento.
Arrumar meu carro, tomar coragem de arrumar meu quarto: pareceu natural para uma tarde como esta.
Mas trabalhar, ganhar meu dinheiro, em um emprego que me faz sentir vergonha de mim mesmo, É FODA!
Não que eu o ache indigno. Alguém tem que ser bancário, afinal, pois meu quarto é muito bagunçado geralmente para que eu possa guardar meu dinheiro nele...
Mas me ver como bancário, me fingindo de uma coisa que não sou, me envergonha.
Chega um dia em que temos que crescer, mas se crescer é ser bancário de terno comendo sanduíche na lanchonete da esquina e longe de quem amo...
Então eu prefiro morrer.

e, por sinal, FODA-SE quem não entende isso.
Eu tenho raiva e mágoa de quem não entende como eu me sinto...
E as minhas crenças, a minha maneira de ver as coisas e de fazer as coisas, é o que sou. Se não gosta, então atire em mim. Vai estar matando um homem que vale muito mais em um momento do que você valerá para todo o resto da sua vida...

O balaço está solto.
Espero que as pessoas erradas não vistam a carapuça...

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