Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 19 de março de 2003

Hoje de madrugada vi uma cena que foi chocante e instrutiva. Quatro enormes cães (e cada dia gosto menos de cães) pegaram um gato. Não qualquer gato, o gato do porteiro de meu bloco. Em outra situação, sem estar tão acuado, ele teria chance de escapar mas os quatro brutamontes o cercaram e o pegaram. Os terríveis cães, em sua sanha de agressão balançavam o pobre gato, que nem miava, como se fosse um saco, um brinquedo, e por fim o destroçaram em um festim de alguma fome e muita vontade de destruir. A violência não é bonita, fascinante, agradável ou desejável... mas há nela uma lógica... uma lógica cruel que nós humanos aprendemos a não admitir...
Na natureza o mais preparado vence e o menos preparado perece e a união faz a força.

Pobre gato, prometo atropelar estes cães se os vir...

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