Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

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"...Mas a vida continua
mesmo assim
que mais há de se fazer...?"



Que os Deuses nos abençoem a todos, né?

E o segundo Encontro do Rio de Janeiro de Colaboradores Overmundo foi supercalifragilisticespialodocious!!!
Há um relato sobre ele na fila de edição do Overmundo.
Quem quiser ver, é só procurar por lá.

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Passar um dia inteiro andando sob um sol de domingão carioca com a mesma camiseta pode causar efeitos estéticos engraçados numa pessoa. Se eu não conhecesse bem a minha cabeça, eu diria que ela acabou de ser transplantada de um corpo bem mais moreno...

Seja como for, a cabeça, transplantada ou não, funcionou muito bem ao longo do dia mas agora está cansada. É, portanto, hora de dormir...

Melhor rir porque é engraçado do que lamentar porquê está feio. :D

domingo, 28 de janeiro de 2007

ACORDEI

Sempre fui simpático às idéias de que adormecer, sonhar, são coisas muito próximas da morte, e de que quando despertamos nunca somos exatamente a mesma pessoa que foi dormir. Mas nunca sentí a verdade destas palavras com tanta intensidade quanto hoje ao abrir os olhos. Mais do que um despertar numa manhã ensolarada de domingo no Rio de Janeiro, foi como despertar de um longo transe. Ao longo de todo o dia, me encantava com as coisas e comigo mesmo, como se as estivesse vendo pela primeira vez de olhos abertos -- a praia, as pessoas, o céu, a cidade... e eu mesmo.

Ao invés de não me reconhecer, é agora que me reconheço. Apesar da cara tostada de sol (e do bronzeado ridículo de camisa, e do cabelo que não parece estar de bom humor), agora reconheço meus olhos no espelho. Mesmo assim são olhos diferentes. São olhos de um espírito que novamente tem chamas em seu interior. Me sinto vivo, e com a mente desperta e ágil, e cheio de poesia no coração...

E agora que despertei, há muito o que fazer.
Ao trabalho, Daniel Duende!

sábado, 27 de janeiro de 2007

Inventando coisas impossíveis...

Onze e pouco da noite de sexta feira. Ontem de noite, portanto.
Lembro-me de que o post sobre o segundo "Encontro dos Overmanos do Rio de Janeiro", que eu havia publicado no Overmundo para tentar organizar o mesmo a pedido do pessoal daqui, ainda estava em aberto na fila de edição. Visito o post, sem a menor idéia de onde realizar o encontro, e a que horas. Vejo que, pelo jeito, todas as decisões iriam ficar mesmo na minha mão. Tinha ainda uma hora para decidir local, horário, e ajeitar o post. Não parecia fácil, mas a cada minuto que passava parecia mais impossível.

Escrevi o texto do post. Reescreví. Tratei fotos, abandonei fotos. Cheguei à conclusão de que o Marcelo Terça-Nada é uma chícara vermelha de café. Mergulhei, com meu ciso que inchava cada vez mais, em um mapa do Rio de Janeiro tentando entender onde diabos ficava a Lapa, e o Catete, e os bares sugeridos no comentário do post pelo solícito Egeu Laus. O ciso inchou mais, as ruazinhas do mapa começaram a se embaralhar na frente dos meus olhos cansados. O tempo encurtou.

Resultado: O post do encontro foi para a fila de votação marcado para acontecer em um bar que não conheço, mas que em tese fica no Flamengo, e que deveria ser (mas não sei se é) perto do teatro Cacilda Becker, que por sua vez fica no Catete. Nada disso fica perto da Lapa, onde planejava realizar o Encontro, para combinar com as programações da V Bienal de Arte da Une.

É nisso que dá deixar a organização de um Encontro de Overmanos e Overminas do Rio na mão de um brasiliense cansado, com a cara inchada de ciso arrancado, com um mapa na mão e nenhuma idéia na cabeça.

Que seja o que os Deuses quiserem...

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Lendo poesias na Fila de Edição do Overmundo, descobrí a poesia de Marcelo Sahea. Descobrindo a poesia de Sahea, descobrí o blog de Sahea. Descobrindo o blog de Sahea, comecei a descobrir o poeta Sahea.

Gostei de tudo isso.
O cara é contundente e tem verve.
Não é poeta de cabeceira de cama.
É outra coisa, que ele deve preferir definir
ou não.


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Revista de bordo sobre Cultura Brasileira licenciada em Creative Commons? Tem sim senhor!
(e a Mariana Albanese tá lá no Overmundo para contar como é)




E por falar em Overmundo...
O Overmundo é uma invenção de todos nós!

(e eu reinventei o post telegráfico, que alimenta e não engorda nem demora para ser escrito) :D


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Depois de um EXCELENTE Encontro dos Colaboradores do Overmundo do Rio de Janeiro na sexta feira passada (dia 19), e de um bocado de trabalho redigindo e editando textos, matérias, colaborações, insights e coisas afins durante todo o final de semana (e metade do dia de hoje), finalmente é hora de relaxar um pouco e bater papo sobre coisas legais no Overmundo.

digam "xis", overpessoas!
Digam "xis", overpessoas!

Vale dar destaque a umas duas tiradas geniais da galera do Overmundo. Uma delas é o Conselho do Overmundo, que vai estruturar melhor as conversas sobre os rumos e questões do dia-a-dia da comunidade cultural que mais cresce no Brasil. Outra grande sacada são os 10 mandamentos do Overmundo (publicados aqui), que sintetizam as coisas que você deve ter em mente ao participar.

Os mandamentos ficaram tão legais, que eu faço questão de publicá-los abaixo.

OS 10 MANDAMENTOS DO OVERMUNDO
(os melhores 10 mandamentos que já li... ever!)

1. Levarás em conta a proposta original: O Overmundo é dedicado às culturas de todo o Brasil ou produzidas por brasileiros pelo mundo afora, dando visibilidade sobretudo àquilo que não aparece na grande mídia e que precisa de espaço para circulação e debate (portanto: também não confundir o Overmundo com o seu blog pessoal, onde você pode dar sua opinião sobre o comportamento da sua tia ou assuntos do gênero...) O conceito é amplo e por isso mesmo já gerou diversas discussões interessantes sobre seu alcance. Levando isso em conta, a comunidade apela para o seu bom senso: temas que em nada se aproximam da proposta original aparecem de vez em quando, mas se a exceção se tornar regra é possível que o site comece a se descaracterizar. O que seria ruim para todo mundo. Para que isso não aconteça, usaremos nosso poder (que certamente é antipático, portanto queremos usá-lo o menos possível) de apagar conteúdos "nada-a-ver" e "sem-noção", não deixando que venham a ser votados ou publicados. Regras são necessárias para que a democracia funcione, e para que a coletividade aproveite ao máximo o site.

2. Não serás um overmané: A comunidade do Overmundo não tolera nenhum conteúdo com conotação racista, fascista ou bobamente agressiva. Tanto que esse apelido carinhoso já foi usado em alguns comentários justamente para criticar abusos autorais. A censura não faz parte da cartilha deste site, mas isso não significa que postagens problemáticas serão mantidas. Isso vale também para participações nos fóruns, blogs e nos comentários de matérias.

3. Honrarás tua língua acima de todas as coisas: O português é a moeda mais preciosa do Overmundo. Não a desvalorize. Crie o hábito de revisar suas colaborações (comentários etc) antes de postar. Se tiver alguma insegurança, internet, gramáticas e amigos podem ajudar a resolver a dúvida em poucos segundos. Corretores ortográficos existem na maioria dos processadores de textos e mesmo em alguns browsers gratuitos (o do Firefox é muito bom). Lembre-se: a comunidade está de olho e não se furta em fazer correções públicas (e, de preferência, respeitosas) na fila de edição.

4. Publicarás no lugar adequado: Indicar um passeio ao Cristo Redentor no Fórum de Classificados não ajuda a divulgar o passeio e nem faz os classificados funcionarem. Entenda o que é Overblog, Agenda, Guia e Banco de Cultura e veja em qual perfil sua colaboração se encaixa. Numa só tacada você terá leitores (ouvintes, espectadores) mais atentos e ajudará a manter o site organizado.

5. Respeitarás a autoria do próximo: O Overmundo licencia seus conteúdos em Creative Commons, um sistema de licenças flexível que preserva os direitos do autor. Se você postou uma dica no site e está à cata de alguma imagem para ilustrá-la, ou se você gosta muito de uma banda e acha que seria o máximo vê-la no Banco de Cultura, por favor, consulte os autores primeiro. É importante eles saberem quais são os termos e condições em que suas obras serão veiculadas. Da mesma forma, se você achou algum conteúdo do Overmundo bacana e quer republicá-lo em um veículo com fins comerciais, você deve antes solicitar uma autorização de quem o postou.

6. Honrarás o teu karma no Overmundo: O bom overmano não participa do Overmundo apenas para somar mais pontos de karma. Isso é uma conseqüência da sua participação. Publicar conteúdo, votar e comentar são formas de interagir no Overmundo, mas lembre-se de que, aqui, o ambiente é sempre de colaboração, não de competição. Fominhas de karma são também bem-vindos aqui, contanto que sua ambição não estrague a "brincadeira" dos outros.

7. Valorizarás tua participação: Gente que quer aparecer demais pode acabar causando antipatia em volta. Isso também acontece por aqui. Se você acabou de conhecer o Overmundo e, numa empolgação inicial, ficou tentado a postar AO MESMO TEMPO todos os textos que escreve nas horas vagas, segure a onda. Dificilmente alguém vai dar atenção a tantos textos de um mesmo autor publicados assim, seguidamente. Além disso, causa um certo estranhamento ver as filas lotadas com colaborações da mesma pessoa. Que tal postar um por dia, ou a cada dois dias? Certamente isso vai valorizar seu "passe". E se você pretende publicar um livro inteiro de poesia, por exemplo, considere postá-lo de uma só vez, ao invés de enviar uma série de poemas avulsos.

8. Comentarás sem perder a linha: Esperamos que você saiba que, para discordar da opinião do texto de um colega, não precisa achincalhar o autor até a décima quinta geração. O Overmundo é um ambiente democrático e a pluralidade de vozes é mais que bem-vinda. Até a crítica mais dura pode ser feita com educação.

9. Não apelarás para o spam: Aquele curso sobre cavalgadas em elefantes somalianos mancos que você conhece é um barato, mas nem todo mundo está disposto a ler um comentário genérico, indicando a novidade, a infestar tudo quanto é texto do site. Nada de spams, por favor.

10. Farás do Overmundo um lugar cada vez melhor: Um site colaborativo não tem espaço para mandamentos. Este formato foi adotado apenas por ser prático e divertido (pelo menos para nós, que o escrevemos). Esta cartilha não é uma imposição. Trata-se de uma compilação de sugestões dadas pela comunidade em discussões travadas dentro do próprio site. Nosso objetivo é que o Overmundo possa se auto-regular sem a necessidade de uma intervenção "divina".





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Ao que parece o mecanismo de comentários BackBlog (aquele segundo, alí em baixo) está fora do ar por uns tempinhos. Por favor usem o primeiro link (o do Comentar) para fazer seus comentários.

Agradecido,
Daniel Duende

(que não conseguiu ainda ler o comentário do RMax)

domingo, 21 de janeiro de 2007

"Existir não é um ato passivo.
Temos que resistir à inexistência
da mesma forma que lutamos todo o tempo
contra o medo da existência...

Nem todos tem o culhão para fazê-lo.
alguns se contentam com o meio-termo
do não ser nem deixar de ser..."


adaptado de um comentário deixado no Overmundo.

Dizem por aí que a vida começa aos 30, ou aos 40, ou aos 50...
Dizem que a vida começa depois disso ou daquilo outro.
A vida sempre começa e sempre acaba e sempre recomeça.

Hoje, por exemplo, ela começou às 13:47 da tarde, ouvindo a versão gótica
daquela melosa musiquinha da Britney Spears "...Baby One More Time" (pelo The Faces of Sarah)
e escrevendo coisas várias sobre várias coisas...

Pra começar, basta acordar e dizer que se está vivo. :D

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Eu quero!
God Save the Queen, com argumento de Mike Carey e desenhos de John Bolton (Books of Magic, e outros) conta a história de uma adolescente do norte de Londres que se envolve com o mundo das fadas e aprende uma lição difícil sobre si mesma, e sobre o encantamento.

John Bolton ilustra God Save the Queen

Por Sérgio Codespoti (06/12/06)

God Save the QueenGod Save the Queen é uma graphic novel de Mike Carey com arte de John Bolton, que será publicada pela Vertigo (DC Comics) em abril de 2007.

Bolton é um famoso artista inglês, conhecido por trabalhos como a graphic novel Marada (escrita por Chris Claremont e publicada pela Epic), Black Dragon (Epic), Livros de Magia (Vertigo/DC), Man-Bat (DC), Sandman Presents: The Furies (Vertigo/DC), A Paixão do Arlequim (publicada pela Conrad no Brasil).

A história se passa no norte de Londres e no reino das Fadas, e narra a vida de uma adolescente que se apaixona pelas criaturas mágicas, ficando no meio de uma disputa entre a Rainha Titânia e sua predecessora, a rainha Mab.

O álbum terá 96 páginas pintadas, em capa dura, e custará 19,99 dólares.

God Save the QueenGod Save the QueenGod Save the Queen

Se eu achar por aí, eu compro.



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Eu ia fazer uma piada, mas esquecí qual era.

Bem... bebam bastante água, crianças, e não tenham muito juízo.
É hora do Duende dormir... :D

Encontro de Overmanos e Overminas do Rio de Janeiro
corta-e-cola que eu não podia deixar de fazer...

Direto do Overmundo:

Encontro de colaboradores do Overmundo no Rio!, Rio de Janeiro, RJ · 19/1
Thiago Camelo · Rio de Janeiro (RJ) · 15/1/2007 00:12
Não é a primeira vez que acontece no Brasil. A turma de Brasília já promoveu mais de um. Mas no Rio é inédito: a comunidade do Overmundo vai se reunir numa mesa de bar. É só chegar, procurar pela mesa com um papel bem grande escrito OVERMUNDO, se apresentar e entrar na roda. Os assuntos serão variados, falaremos do site, é claro, mas a motivação do encontro - antes de qualquer coisa - é aproximar ainda mais a comunidade.

O encontro vai ser no restaurante Hipódromo, no Baixo Gávea.

canto_esquerdo onde fica canto_direito
HIPÓDROMO

Baixo Gávea

Praça Santos Dumont 108, Gávea

Vindo de Botafogo, é só pegar qualquer ônibus que passe por todo o Jardim Botânico. A Praça Santos Dumont começa quando o Jardim Botânico acaba. É fácil de avistar.

canto_esquerdo quando ir canto_direito

19/1/2007, às 21:00h
canto_esquerdo contato canto_direito
tdscamelo@gmail.com


Esse eu vou (assim como prometi a mim mesmo que, estando na cidade, não perco mais nenhum... seja aqui ou em Brasília)


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antes de decolar...
Algumas idéias rabiscadas no caderninho do cluracão antes de decolar do Aeroporto Santos Dummont, rumo a Brasília...

Andanças: Aeroporto Santos Dummont
(Aeroporto Santos Dummont, Rio de Janeiro)

Gosto de Aeroportos. A sensação de viagem iminente, a liberdade, as pessoas que vem e vão e a idéia que se está em um ponto fixo em meio à transitoriedade (e por onde passa todo o fluxo) sempre me apaixonou. Tudo conspira para dar um ar especial aos aeroportos. Talvez seja por isso, além de minha hojeriza pela Linha Vermelha e pela Avenina Brasil, que me levem a sempre fazer uma conexão por Sâo Paulo quando estou vindo de Brasília para o Rio.

Descobrí meu amor por viajar. Coisa que meu mapa astral e as linhas da minha mão já preconizavam há tempos... e eu nunca dei ouvidos.

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Duende de volta ao Rio

Estou de volta ao Rio de Janeiro e, tirando um pequeno incidente meio desagradável, meio cinematográfico e totalmente carioca com um taxista, fiz uma excelente viagem. Há muito o que fazer. Há muito o que produzir. A quietude da casa de minhas velhinhas há de me ajudar um bocado e, cá entre nós, o Rio de Janeiro continua lindo...

De qualquer forma foi andando por Brasília nestes últimos dias, e encontrando quem queria tanto encontrar, que descobrí que é lá que é o meu lugar e que aqui é apenas um lugar para se passar, aprender, viver um pouco... e então, retornar para a cidade que, seja como for, é o meu lar.

Mas, cada coisa em seu momento. É momento carioca. É hora de andar por aí, e trabalhar.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Cerveja Devassa.

Depois de ler uma dica sobre esta cerveja de nome deveras interessante no Overmundo, resolví experimentar. Aproveitei que estava passando na frente de um supermercado em meu caminho de volta do sebo Mar de Histórias e comprei umas duas garrafas. Experimentei, e gostei.

Como eu mesmo disse lá no post do Guia Overmundo a respeito da Devassa:

Experimentei a "Tropical Dark" e gostei. É uma cerveja escura leve, de sabor suave e refrescante. Longe de competir com as "grandes" cervejas pretas, ela corre por fora, com seu sabor e preço particulares (menos de 4 reais no Pão de Açúcar perto de minha casa em Copacabana)

A moreninha é gostosa e não é nariz em pé, e ponto final. :D

Daniel Duende · Brasília (DF) · 11/1/2007 22:57

Então, se você estiver pelo Rio de Janeiro e afim de experimentar uma cervejinha nova, pega a Devassa. Vale a pena :D

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"Reality leaves a lot to the imagination."
-- John Lennon

Então, vamos imaginar!

Duende em Brasília.

Estou indo amanhã para Brasília, para passar uns 5 dias.
Não devo estar online neste tempo, pois meu computador fica no Rio.
Quem quiser falar comigo, basta me ligar naquela coisinha preta legal
que tira fotos e toca música...
aquele tal de celular. :D

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

por onde andam as histórias...
pensamentos que me voavam pela cabeça enquanto caminhava de volta para casa, vindo do sebo Mar de Histórias, trazendo no braço livros, cerveja preta e o bem estar de estar vivo aqui e agora...

"uma história começar em qualquer lugar, pode ir para qualquer lugar, onde for...
seus personagens podem ser quem forem. por vezes basta que sejam quem são.
uma história vale pelo seu movimento, por onde passam suas curvas, idas e vindas, e o sabor que deixa na alma depois que passa, e vai... ou fica.

histórias são como rios, que os contadores de histórias escavam nas planícies por vezes tão ricas e repletas da imaginação daqueles que as escutam.

a água é o elemento, mas é no rio que acontece o movimento."



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Está na hora de recuperar meus leitores.
Este blog já viu dias melhores,
mas verá alguns ainda melhores que os passados.

A gente tem que pensar positivo, né? :D

E agora, o quê...?
Planos de início de ano que não pretendem ser apenas planos de início de ano.

- Colocar em dia a minha leitura, e sobretudo minha participação no Overmundo. Estou em dívida não apenas com os manos e minas de lá, e sobretudo comigo mesmo. Por hora estou colocando em dia a longa e deliciosa leitura do excerptos do "Pequeno Dicionário de Arquétipos de Massa" de Fábio Fernandes, publicado pouco a pouco no Banco de Cultura do Overmundo.

- Aproveitar o pique de leitor para colocar em dia a leitura (e resposta) dos quase 300 emails que se acumularam na minha caixa postal do daniel.carvalho@gmail.com. Nunca torci tanto para que boa parte dos emails recebidos sejam lixo. Contentar-me-ia com uns 50 emails úteis. :D

- Fazer, quem sabe, um blog de viagem ou algo que o valha, para ir publicando os "pensamentos do duende em seu período na cidade dos gatos*" (Rio de Janeiro). Por outro lado, porquê não fazê-lo aqui mesmo, né?

- Dedicar-me também à leitura de "Os Vagabundos Iluminados" (The Dharma Vagabonds), de Jack Kerouac, e de "Sobre Histórias de Fadas", de J.R.R.Tolkien. Meus dois livros de cabeceira. Kerouac está fantástico como sempre. Mas Tolkien conseguiu me surpreender ainda mais com seu ensaio extremamente informado e ao mesmo tempo encantado sobre um assunto que é, talvez, uma de minhas maiores paixões: os contos de fadas.

- Disciplinar-me a escrever todo dia um pouco, mesmo que seja para apagar metade (ou tudo) que escrevi no dia seguinte. Aquela máxima do "...10% de inspiração e 90% de transpiração" faz cada vez mais sentido para mim. Tenho dois projetos de romances que, até o momento, são apenas projetos, e um punhado de contos que me porvoam a cabeça sem nunca pousarem no papel, além da miríade de contos interminados/abandonados que merecem um segundo olhar. Há muito trabalho pela frente

- Voltar a escrever poesia.

- Arrancar os últimos cisos que me restam, se por mais nada, por muro masoquismo. Arrancar o último siso que me resta, se por mais nada, para que minha alma feérica não morra sufocada.

- Aprender a me locomover no Rio de Janeiro.

- Arranjar uns trocados, quem sabe um outro emprego.

- Tomar mais sol, viver mais ao ar livre.

- Realizar meus planos acima, e muitos outros...



* essa eu explico depois.

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Disciplina.

"Quanto mais louco você quer se permitir ser, e quanto mais fundo você quer mergulhar nos mundos dentro e fora de você, mais DISCIPLINA você precisa ter..."


Estou reaprendendo não apenas a criar,
mas também a escrever. Estou aprendendo
a me disciplinar. Vou precisar muito
desta disciplina daqui para frente...

O final da novela da dobradinha

Com um pouco de alho, cebola e bacon,
com um pouquinho mais de temperos
e uma boa refogada, ficou divina!

(acho que só mesmo eu posso gostar tando de dobradinha
para bater um prato dela às duas e meia da manhã enquanto escrevo...)

De volta à programação... err... normal?

Estabelecido e reestabelecido, acordado, preenchido de inspiração e vontade,
hospedado em uma cidade cheia de vida e histórias e magia.
Sim, é hora de voltar a blogar. Há muito para fazer, e há muito que espero
estar fazendo daqui para frente.




O Duende está de volta. :D

domingo, 7 de janeiro de 2007

A propósito, aquela dobradinha ficou sem graça. Vou ver se arranjo uma receita melhor da próxima vez...

Vocês podem achar isso coisa de brasiliense bobo (o que talvez eu seja),
mas hoje eu tive um encontro com o Mar. Não me lembrava como era bom
andar na praia, sentir a areia sob os pés,
sentir o mar e o vento marinho indo... vindo...
Existe tanta vida nessa cidade!
E eu acho que ela vem do Mar...

Quase chorei de emoção.
Fiz um pedido a Manannan Mac Llir
para abençoar este filho da montanha...

Tá. Isso é coisa de gente do interior.
Mas, e daí? Eu sou mesmo do interior. :D


O que importa é que isso me fez feliz.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Dobradinha.

Acordei de manhã com a conversa das minhas tias:
- Comprei dobradinha pro Daniel, mas como é que faz a tal dobradinha com feijão branco?
- Não sei. Pergunta a receita pra fulana, para ver se ela sabe...
.

Levantei de um pulo e resolvi agarrar a oportunidade de mostrar para minhas velhas tias uma das utilidades da intérneta. Não consegui trazer as doces senhoras até o computador, mas ao menos arranjei as receitas para elas. No fim das contas, depois de passar por esta receita aqui (muito complicada), por esta aqui (que não me pareceu tão apetitosa) e por esta aqui (que parece vir com uma etiqueta da Yoki pendurada), acabei me decidindo por esta receita simples (retirada daqui):

Dobradinha com Feijão Branco à Moda do Porto

Ingredientes:

500 gr de dobradinha;
3 xícaras, das de chá, de feijão branco cozido;
2 paios;
1 cebola pequena picada;
cebolinha;
1 dente de alho socado;
Sal;
Pimenta-do-reino;
Pimenta vermelha;
Óleo;
2 tomates.

Modo de Fazer

Limpe a dobradinha, ferva e corte em pedaços compridos. Refogue os temperos no óleo e junte a dobradinha. Acrescente um pouco de água e deixe cozinhar. Quando estiver quase mole, acrescente o paio cortado, em rodelas, e o feijão branco já cozido. Deixe no fogo até tudo ficar macio.



As mocinhas octagenárias adoraram (embora não tenham se interessado mais por internet depois disso). Vamos fazer o prato no domingo.
Depois eu conto como ficou. :)


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um sorriso alivia quase qualquer dor,
excetuando a de um ciso arrancado.

(e neste caso específico, é melhor
não inventar de contrair a face por nada...)

nos outros casos, é melhor tentar manter o bom humor.
por vezes é ele que nos separa de... de... um péssimo dia.

é isso aí...
hora de dormir.
tem um cara bochechudo com olheiras olhando para mim no espelho.
ele mandou eu ir dormir...

palavras de dolorosa sabedoria...

Em dia de ciso arrancado,
o sábio fica calado.


(eu ia fazer um koan com isso, mas não tive inspiração)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Cheguei ao Rio.
Encontrei a família.
Comecei a fazer as coisas que tinha que fazer aqui.
Consegui me instalar e arranjar um ponto de internet.
Não tenho conseguido escrever muito, nem estudar quase nada.
É como se a nova sinfonia já começasse com uma fermata.

Não há muito mais a dizer.
Não estou feliz.
(mas eu sempre acho que vai ficar tudo bem... de algum jeito... em algum momento...)