Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Inventando coisas impossíveis...

Onze e pouco da noite de sexta feira. Ontem de noite, portanto.
Lembro-me de que o post sobre o segundo "Encontro dos Overmanos do Rio de Janeiro", que eu havia publicado no Overmundo para tentar organizar o mesmo a pedido do pessoal daqui, ainda estava em aberto na fila de edição. Visito o post, sem a menor idéia de onde realizar o encontro, e a que horas. Vejo que, pelo jeito, todas as decisões iriam ficar mesmo na minha mão. Tinha ainda uma hora para decidir local, horário, e ajeitar o post. Não parecia fácil, mas a cada minuto que passava parecia mais impossível.

Escrevi o texto do post. Reescreví. Tratei fotos, abandonei fotos. Cheguei à conclusão de que o Marcelo Terça-Nada é uma chícara vermelha de café. Mergulhei, com meu ciso que inchava cada vez mais, em um mapa do Rio de Janeiro tentando entender onde diabos ficava a Lapa, e o Catete, e os bares sugeridos no comentário do post pelo solícito Egeu Laus. O ciso inchou mais, as ruazinhas do mapa começaram a se embaralhar na frente dos meus olhos cansados. O tempo encurtou.

Resultado: O post do encontro foi para a fila de votação marcado para acontecer em um bar que não conheço, mas que em tese fica no Flamengo, e que deveria ser (mas não sei se é) perto do teatro Cacilda Becker, que por sua vez fica no Catete. Nada disso fica perto da Lapa, onde planejava realizar o Encontro, para combinar com as programações da V Bienal de Arte da Une.

É nisso que dá deixar a organização de um Encontro de Overmanos e Overminas do Rio na mão de um brasiliense cansado, com a cara inchada de ciso arrancado, com um mapa na mão e nenhuma idéia na cabeça.

Que seja o que os Deuses quiserem...

Nenhum comentário: