Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 16 de junho de 2004

Junius XVI, MMIV A.D.
antes do amanhecer do dia...

- Como vai a vida?

- A vida segue seu rumo. O trabalho segue, o livro caminha para o seu final, eu vou aprendendo e vou me fascinando com a estrada. Assim eu vou vivendo.

- (...) e então? O que vai ser?

- Eu vou continuar fazendo o mesmo que fazia ontem. Vou escrever, vou ler, vou viver e me maravilhar com a vida, e estar aberto para o que vier.

- Mas e se (...)?

- Eu estarei lá.

- Você não tem medo? Não tem medo do que pode acontecer?

- Eu tenho medo e eu tenho amor, e eu tenho uma vida boa e amigos de verdade. Todas estas coisas são reais.

- Então vai ser?

- Vai ser o que Deus quiser. Eu estou aqui. É tudo.






Fragmentos de um diálogo interno...

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