Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

"- "Eu senti saudades..."
- "Não faz isso Rodrigo... por favor..."
Mariana sentiu que ia chorar.
- "Não tô legal hoje... não dá pra conversar." Disse por fim,
mas não fez menção de voltar para o bar.
- "Sei lá, cara. A gente vai ficar fugindo um do outro?" disse Rodrigo,
tentando encontrar com seus olhos os olhos esquivos de Mariana.
- "Mariana, eu ainda te amo. Não há nada mais que eu possa dizer..."
Eles choraram, então, entre as pilastras mal iluminadas
de um bloco de apartamentos. Choraram em silêncio,
e não se abraçaram.

Eu preferia terminar esse conto por aqui, enquanto a história ainda é bela.
Mas a vida não é sempre como queremos que ela seja..."

(fragmento do conto O Último Cravo, um dos contos que eu mais reescrevi nos últimos meses...)

não. ele ainda não está pronto.
mas vai ficar...
um dia.

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