Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Então é natal...
Vai chegando o fim do ano gregoriano...
Vão chegando as festas e todos parecem estar revestidos de uma eletricidade e uma felicidade cultural que é quase contagiante. Quase... por que no fundo estas festas nunca fizeram muito sentido para mim...

Mas não estou triste. Não desta vez. O fantasma do banzo que me atingia em outros Natais, outros anos novos, parece ter se esquecido do meu endereço desta vez. Nada de solidão e sensação de inadequação. Eu até poderia passar o dia de hoje feliz, em casa, jogando algum jogo de computador e escrevendo e tomando litros da sopa que eu preparei. Eu ando curtindo muito a minha companhia... e só a minha companhia.

Os tempos estão mudando. Eles sempre estão.
Mudando também estou eu. Por vezes me supreendo com meus atos, não entendo e muito menos sei explicar o quê ou por quê estou fazendo... mas o que seria uma experiência desagradável para alguns para mim tem sido divertida.

Meu grande presente de natal (é, mesmo sendo um pagão confesso e vocal eu ainda ganho presentes de natal...) sou eu mesmo. Ainda estou abrindo os embrulhos e tentando adivinhar o que é exatamente essa coisa chacoalhando, cantando e falando coisas estranhas ainda meio embrulhada em papel preto e verde...

Felizes festas pra quem vai festejar.
Eu vou apenas viver e ver no que dá. :)

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