Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

A companhia foi debandada, mas os bons soldados não desistem jamais

O NoMínimo morreu, ou foi massacrado pelo desinteresse dos anunciantes ou do público geral de noticiosos, mas os seus corajosos blogueiros -- combatentes? -- não se deram por vencidos. Pedro Dória, Carla Rodrigues, José Paulo Kupfer, Luiz Antônio Ryff, Ricardo Calil e Sérgio Rodrigues já estão de volta ao front blogosférico para continuar seu trabalho e sua luta pelo bom texto jornalístico/bloguístico e pela qualidade da informação.

No mínimo eles merecem aplausos. Penso eu que eles merecem muito mais. Um brinde aos incansáveis combatentes da extinta companhia NoMínimo, que não (nos) abandonaram (n)a selva jornalística brasileira.

A dica foi do Idélber Avelar, do Biscoito Fino e Massa, que também está elogiando o Global Voices em Português. Valeu também Idélber!

2 comentários:

Cíntia disse...

Oi, Duende
Nossos caminhos se cruzando.
Eis que estou no Idelber (aprecio muito ler o blog dele, que muito gentil tbém linkou meu Parapeito de Papel), quando leio sobre o Global Voices e lembro de vc. Mais adiante leio seu comentário.
Pois é, o NoMínimo que eu tbém lia sempre acabou... como acabou a primeira experiência da trupe (o No.). Lembro que a Carla Rodrigues fazia parte.
Bjs e até

Daniel Duende disse...

Olá Cíntia. Dizem por aí que esta internet é um ovo de codorna. Na verdade, dizem a mesma coisa da minha cidade (Brasília) e é a mais pura verdade. :D

Acho muito bacana que vc já conheça o Global Voices Online. Estamos aceitando (ansiosa e avidamente) tradutores voluntários. Tá afim? :)

Acho uma lástima a queda do NoMínimo, mas como ouvi um de meus gurus falando ontem: a queda do site não foi um sinal ruim. foi um toque de que eles não estavam alinhados nem com a velha economia (dos jornais e anunciantes) nem com a nova economia (das novas tendências de internet).

É feio dizer isso, mas acho que eles estarão mais ligados em como funciona a internet agora. É claro que é uma pena a queda do velho NoMínimo, mas este é um tempo de pessoas e não de organizações. As únicas organizações que prosperam neste reino digital são aquelas que estão alinhadas às realidades pessoais. Sem ser mercadológico demais, acho que a morte do NoMínimo foi um triste e doloroso ajuste que, no fim das contas, vai render frutos ainda mais doces.

É isso.

Abraços apertados do Verde.