Lou Gold e o Acre (e o Santo Daime no horário nobre)
O Lou Gold, meu querido amigo andarilho e contador de histórias (e ecoativista, fotógrafo e pintor quando inspirado para tal -- o que é frequente) fez um post bastante legal sobre a situação histórica e atual do Acre. Muito se fala sobre o assunto, mas quando o meu velho Lou se focaliza em um assunto, vale a pena parar para ouvir... ou ler."(...)The lone star flag still flies over Acre. Many people, both political and spiritual, are drawn to its vision and wear its star. But its struggles have not ended. Oil and gas prospecting are being seriously proposed for Acre. And widespread planting of sugar cane for ethanol has already arrived. As the cane is planted on previous pasture land, the ranchers will have to search for new land that most likely will be acquired through logging and clearing. These are enormous pressures on the remaining forest and we could soon see a new round of massive deforestation.
Acre is no longer the end of the world. Indeed, as the great issues of climate change and profits and poverty dominate the global arena, Acre has moved back into the center stage. What happens in Acre may well be the model for the rest of the world. Development will occur, but for whom? The Acreano vision is one of people and nature living in harmony for the benefit of each other and the world. But facing the power of the large land owners and of the multi-national corporations of energy and agribusiness will not be easy. The global voice of the forest must be strengthened.(...)"
Vale a pena passar lá no blog do Lou e ler o post na íntegra. Destaque principal para a abordagem (no mínimo interessante, e em minha opinião muito impressionante e digna) dada pela minissérie Amazônia, da amada e odiada Globo, para a importância do Santo Daime e sua história para a história do estado e da luta de Chico Mendes...
BONUS:
O video que condensa as menções ao Santo Daime na minissérie (que incluem até duas preleções do Mestre Irineu e cenas de um trabalho no Alto Santo). Confesso que fiquei de queixo caído, não só de ver o modo razoável com que o tema foi tratado, mas também de estar vendo o Daime na TV(!), na Globo(!!), em horário nobre(!!!), e sendo tratado como algo que faz parte de uma cultura e da história social e religiosa daquela região (aaaah!!!) e não como uma curiosidade.
É ver para crer...
Bonito, né?
Agora vão lá ler o post do Lou. Tem muito mais por lá...
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