Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 15 de agosto de 2006

O Bicarato, que também é homem de palavras, comenta em seu blog sobre o que pensam outros homens de palavras a respeito da guerra fria que alguns grupos e países vem travando contra os sentidos e os significados das palavras...

"Mestre Sérgio Rodrigues traduz o poeta palestino Mourid Barghouti, na Festa Literária Internacional de Parati:
Vivemos em tempos de linguagem poluída. Há um verbicídio em marcha. O massacre de civis é chamado de ?danos colaterais?. A ocupação, de ?defesa própria?. A guerra, de ?preparação para a democracia?. Bombardear um povo até jogá-lo de volta na Idade Média, de ?modernização?. Movimentos de resistência são chamados de ?terroristas?. E não se trata simplesmente de uma poluição, mas de uma poluição que pode mandar pessoas para o campo de extermínio. Essa poluição está em curso. Nosso dever é, no mínimo, não acreditar nela, escrutiná-la, denunciá-la."


Vale sacar a pena e lutar pelo sentido das coisas.


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