Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Acordo com o barulho de madeira estalando. Abro os olhos e pulo da cama. No fundo eu já sabia o que era. A mesa do meu computador, velha de guerra e sobrevivente de 4 mudanças canhestras de casa, estava desabando. Tive tempo de segurar meu monitor e fazer uma supersônica oração pelo meu CPU...

*** CRASH ***

Tirando a bagunça e o cenário de pocket-beirute que se instalou no canto do meu quarto (com CDs e papelada e cinzas de cigarro espalhadas em meio a ferro retorcido e madeira lascada), não houve maiores danos. Meu velho computador (ainda mais velho de guerra) sobreviveu (o HD titubeou um pouco antes de voltar a funcionar, mas por fim funcionou para o alívio do Duende), apesar das escoriações.

Ainda não consegui fazer a internet voltar a funcionar, mas isso se deve provavelmente ao meu relativo analfabetismo digital em resolver alguns tipos de problemas no meu Debian-Linux. O Metal há de me salvar... espero. :)

Bem. É isso.
É hora de ir para casa e tirar aquelas férias de internet que eu já vinha me prometendo há dias...

Quem sabe eu consiga escrever um pouco agora?



p.s. Sim, eu sabia que a mesa (que já estava torta e molenga) iria cair cedo ou tarde, mas eu sempre me pegava pensando que ela ainda sobreviveria alguns dias...
Afinal de contas, a Torre de Pisa não está torta há seculos e até hoje não caiu?


p.p.s. Acredita que eu esquecí de fotografar essa história? Tem horas em que eu esqueço que tenho um celular com câmera...

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