Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

É dificil escolher as palavras certas para falar de sentimentos tão profundos. Acho que não estou muito afim de falar sobre o assunto.
Tudo que tenho a dizer agora é que valeu a pena, cada minuto, passar este um ano e quatro meses (exatos) junto com a Bibba. Vou sentir muitas saudades dela e de todas as coisas lindas que vivíamos e vivemos até o último minuto. Mas às vezes é necessário que percebamos que, por mais que haja amor, muito amor, entre duas pessoas, às vezes não é possível que elas fiquem juntas.
Foi lindo, foi intenso, foi inesquecível enquanto durou. Guardo um amor belo e aconchegante e uma saudade cortante no coração.
Agora me restam meus amigos, meu RPG, minha poesia (e serão muitas a ser escritas agora) e uma vida pela frente...

Deus abençoe esta menina com quem aprendi tanto, junto a quem chorei, sorrí, brinquei, dancei e fui muito feliz.
A gente se encontra por aí, e a vida segue (sempre) seu caminho.

Com amor,
Duende, redescobrindo a beleza triste da solitude...

P.S. Eu não tive coragem de ler o que a Bibba escreveu a respeito em seu blog. Só sei que deve ter sido algo igualmente bonito, sentido e triste. Prefiro me poupar por hora... Quem viveu, sabe do que estou falando. Espero, do fundo do meu coração que ela esteja bem. Ela sabe que sempre poderá contar com o bom e velho duende.

E a última palavra é
AMO.

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