Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

domingo, 18 de novembro de 2007

Calaboca (ainda) não morreu?

O calaboca proferido pelo Rei da Espanha e não obedecido por Hugo Chávez tem dado o que falar.

De um lado tem gente elogiando o velho Rei por ter dido na cara do ditador "aquilo que ele precisava ouvir". Por outro, tem gente vendo na atitude do Rei, e na 'postura revolucionária' de Chávez em não calar a boca, exemplos simbólicos da dominação espanhola sobre a América Latina.

Mas as coisas mais interessantes de se ver sobre o assunto são o vídeo do babado e o post de José Roberto Duque que mostra o quanto El Rey sabe lidar com tiranos.

Para completar a palhaçada, Carlos Andrés Perez, ex-presidente da Venezuela, escreveu ao Rei da Espanha pedindo desculpas pelo incidente. Tem gente que não perde uma chance de calar a boca, não é mesmo?

No fim das contas, fico pensando se as pessoas não tem nada mais importante a pensar e fazer do que ficar comentando ad infinitum a respeito do episódio e encontrando mil significados mirabolantes nele. Quando é que o calaboca vai morrer?

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