Calaboca (ainda) não morreu?
O calaboca proferido pelo Rei da Espanha e não obedecido por Hugo Chávez tem dado o que falar.
De um lado tem gente elogiando o velho Rei por ter dido na cara do ditador "aquilo que ele precisava ouvir". Por outro, tem gente vendo na atitude do Rei, e na 'postura revolucionária' de Chávez em não calar a boca, exemplos simbólicos da dominação espanhola sobre a América Latina.
Mas as coisas mais interessantes de se ver sobre o assunto são o vídeo do babado e o post de José Roberto Duque que mostra o quanto El Rey sabe lidar com tiranos.
Para completar a palhaçada, Carlos Andrés Perez, ex-presidente da Venezuela, escreveu ao Rei da Espanha pedindo desculpas pelo incidente. Tem gente que não perde uma chance de calar a boca, não é mesmo?
No fim das contas, fico pensando se as pessoas não tem nada mais importante a pensar e fazer do que ficar comentando ad infinitum a respeito do episódio e encontrando mil significados mirabolantes nele. Quando é que o calaboca vai morrer?
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