Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Muito além do Cidadão Kane,
dica do {BRA}#¢®0||ø§# no AINN.



(vídeo integral)

"O filme, que conta a história da Rede Globo de Televisão, foi proibido no Brasil desde sua estréia em 1993 graças a uma ação judicial movida por Roberto Marinho. Atualmente existem poucas cópias em circulação no Brasil. Graças a popularização da internet o documentário pode ser baixado no site Midiaindependente e sem baixar no site Vídeos Google, Foi produzido pela tv inglesa Channel Four. O documentário conta com a participação de alguns artistas, políticos, e especialistas como Luiz Inácio Lula da Silva, Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto. Foi lançado em 1993. O documentário jamais esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna - MAM, do Rio de Janeiro, foi proibida pelo, na época, presidente da República, Itamar Franco.

O título original é Beyond Citizen Kane. Ele teve origem no personagem de Orson Welles, Cidadão Kane ou Charles Foster Kane , criado em 1941, como protótipo do magnata dono de um império de comunicação. O personagem Cidadão Kane foi criado por Welles para o filme sobre William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos EUA.

Simon Hartog, ao focar Roberto Marinho como magnata, faz um paralelo no seu documentario com o filme de Welles onde o focado é o magnata Hearst .

O documentário é dividido em 4 partes:

  • Na primeira parte ele mostra a relação entre a Rede Globo de Televisão e o regime da ditadura militar, no qual se vê fatos sociais que ocorram no país em decorrência do regime ditatorial.
  • Na segunda parte apresenta o acordo firmado entre a Rede Globo e o Grupo Time-life (empresa norte americana de mídia).
  • Na terceira parte evidencia-se o poder do proprietário da Rede Globo, Roberto Marinho. Por outro lado, mostra também, o "apoio" da Rede Globo à redemocratização do país, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves.
  • Na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostra-se às claras os envolvimentos ilegais e mecanismos manipulativos utilizados pelas Organizações Globo em suas obscuras parcerias para com o poder em Brasília (incluindo fraudes em eleições, assassinatos encomendados por seus maiores figurões e outros)."
(texto extraído do verbete Beyond Citizen Kane na pt.wikipedia)

Nenhum comentário: