Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Quisera a vida pudesse ser do jeito que sonhamos.
Quisera as coisas pudessem ser do jeito que queremos.
Mas não podemos nem mesmo vencer aquilo que somos...

Queremos mudar o mundo, e torcê-lo à nossa própria vontade.
Mas não podemos nem mesmo cicatrizar nossas feridas
e evitar o nosso egoísmo. Como somos limitados!

Ainda assim, somos maravilhosos.
E em meio a todas as falhas,
sobrevoando o fracasso,
conseguimos trazer beleza
a este mundo tão imperfeito.

Imperfeito comos nós...
Como eu...

Somos Deuses imperfeitos descobrindo
que nem sempre se pode ser Deus.

Quisera houvesse conserto
para aquilo que não se pode ser.
Mas o que não tem remédio,
remediado está. E assim passam os dias...

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