Aproveitando a deixa, vamos falar de algumas das cagadas cometidas pela Viação Itapemirim nesta minha viagem a BH.
Antes de mais nada, parece que os motoristas que eles contratam para a rota Brasília-Belo Horizonte são contratados apenas para dirigir, e não para se comunicar. Por mais que se tente, não é possível conseguir informações ou muito menos um sorriso deles. Além disso, o motorista que dirigia o ônibus na ida não sabia operar o ar condicionado do ônibus e o nosso (zuretíssimo) motorista da volta não sabia dirigir em linha reta e mentiu descaradamente sobre as condiçôes de viagem do ônibus que dirigia. Quando perguntamos para ele, logo que o nosso ônibus quebrou no meio da estrada, se aquele ônibus já estava dando defeito antes, ele disse categoricamente que não -- para ser logo desmentido por dois passageiros que afirmaram que aquele mesmo ônibus havia quebrado 2 vezes no dia anterior. Mas não me importo tanto de ter um motorista mentioroso quanto em pagar mais de cem reais para viajar em um ônibus com defeito. A culpa não é do zuretíssimo senhor, e sim do chefe dele.
E chegamos então ao episódio da quebra do ônibus. Além do desconforto de esperar mais de 40 minutos na beira da estrada por um "ônibus de apoio" que estava -- segundo nosso zuretíssimo condutor -- "logo alí", ainda fomos embarcados em um ônibus velho com os assentos ainda mais mequetrefes do que o anterior (que já eram bem ruins), o que tornou as 11 horas de viagem quase em um suplício. Mas tudo seria bem suportável se o motorista, aquele zuretíssimo senhor, soubesse dirigir em linha reta. Mas não, ele não sabia. Ziquezagueou a viagem toda, tirando finos dos ônibus que vinham na direção contrária e ora dirigindo depressa demais, ora dirigindo tão devagar que pensávamos que o ônibus havia quebrado de novo.
Com motoristas, ônibus e atitude empresarial como esta, me surpreende que alguém ainda queira viajar pela Itapemirim. Da próxima vez vou ser um pouco mais organizado e pego um Rota Mineira, e garanto que serei muito mais bem tratado...