Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 21 de junho de 2002

O beijo

"Tenho, no meu quarto, uma reprodução de um quadro de Klimt chamado O Beijo. Está bem em frente da minha cama. Gosto de acordar com aquela imagem estranhamente grandiosa ao alcance de meus olhos míopes de escritor barato. Os pés descalços da moça, o porte majestoso do homem, as pequenas e coloridas flores do campo. Beijo. Não existe nada mais íntimo, nada que aproxime mais duas pessoas do que um beijo. Nem o sexo. Uma vez, na adolescência, ouvi uma frase que me intrigou. Tio Fabio, um homem sábio do interior, disse com sua voz estentórea de Fred Flintstone numa roda de homens: "Mil cópulas não valem um grande beijo". Eu sequer sabia então, nem na teoria e muito menos na prática, o que era cópula. Depois, a vida me mostraria que, mais uma vez, Tio Fabio estava certo..."
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Love, Kisses and Understanding to all those who love...

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