Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 24 de março de 2009

O Programa que o Gilmar Mendes não gostou de ver (via Amálgama)

O excelente blogue Amálgama (o qual descobri por conta do Global Voices em Português, e que agora sigo fielmente por conta da qualidade do que escrevem por lá) soltou hoje um post sobre o programa Comitê de Imprensa, da TV Câmara, do dia 11 de março. Naquela edição do programa Jailton de Carvalho (d'O Globo) e Leandro Fortes (da CartaCapital) debateram sobre a "reportagem" (as aspas são do Amálgama E minhas) da VEJA a respeito do material encontrado no notebook de Protógenes Queiroz (que aparentemente tem um blogue, aqui). O próprio Amálgama conta um pouco mais sobre esta edição do programa:

"No dia 18, caiu o link para o programa no site da TV Câmara, que também deixou de veicular as reprises. Conforme o próprio Leandro veio apurar, a retirada do programa foi uma solicitação do presidente do STF, Gilmar Mendes, ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que, partidário da independência entre os poderes da República, atendeu. Mendes, lembre bem, é aquele que critica o “Estado policial” em que estaríamos vivendo sob a Polícia Federal do governo Lula."
E o post traz também a primeira parte do vídeo do programa, publicado pelo Luiz Carlos Azenha no YouTube após sua retirada do site da TV Câmara:



O vídeo tem mais duas partes, aqui e aqui, que achei por bem (e no mínimo bem mais prático) colar aqui também.





Por conta da correria do trabalho, ainda não tive tempo de assistir os três vídeos inteiros. Possivelmente eu volte aqui depois para fazer mais comentários. Por hora, estão aí os vídeos para que cada um assista e tire suas conclusões. Comentários são bem vindos. Blogueiros podem se sentir meio solitários quando ninguém comenta nada, sabe?

4 comentários:

Anônimo disse...

assista mesmo aos vídeos, xará, vale muito a pena -- eu não pus os 3 no amálgama porque queria um post pequeno para pôr na íntegra na página inicial. e obrigado por lincar nosso humilde coletivo.

(se quiser nos lincar em sua sidebar, te linco aqui: http://www.amalgama.blog.br/editor/daniel/)

;-)

Daniel Duende disse...

Olá xará! Vou tentar assistir os 3 vídeos hoje mais tarde. Estou devendo isso a mim mesmo. Ontem tive tempo apenas de fazer o post, e quando ia assistí-los, fui interrompido por uma tarefa urgentíssima...

Quanto ao link no sidebar, bem que eu queria... mas preciso fazer urgentemente uma renovação no template do Alriada, pois do jeito que está, seu link ia ficar láaaaa embaixo...

Abraços do Verde.

Drauzio Milagres disse...

Gilmar Mendes, o que distribui habeas corpus somente para banqueiros e pessoas ricas é vergonhoso. Onde estão os outros ministros do STF que se calam frente aos absurdos cometidos por ele? São todos iguais. Brasil, um país onde a justiça só é aplicada CONTRA os mais pobres. Um abraço. Drauzio Milagres.

Daniel Duende disse...

Ora... onde estão os outros ministros do STF? Também não sei, mas desconfio que podem ser encontrados dentro dos bolsos de algumas figurinhas fáceis de nosso cenário político. É assim que funciona o Estado Brasileiro desde os seus primórdios: com governantes e juízes de bolso, para perpetuar os mesmos velhos interesses que sempre nos desgraçaram.

Abraços do Verde.