Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

"...Eu acho uma canção, um poema, um solo de violão, um toque de tambor, um
canto, um solo de sax, uma entoação mântrica, uma meditação...todas essas
coisas...bem mais importantes que um presidente, um governador, um
prefeito...qualquer merda dessas. Hoje, sei disso, profundamente. O amor
puro de uma criança, qualquer criança, é muito mais importante que George
Bush, Fidel, Lula, sei lá quem mais. O raio de sol sobre a roseira, sobre o
verde da pradaria, da campina, um pingo de chuva, um bolo de fubá...são
coisas bem mais interessantes e supremamente importantes que um deputado,
por mais bem intencionado seja este deputado..."

(um trecho de um texto de Teteco, amigo do copoanheiro alfarrabista Bicarato, crosspostado para o AINN)

E o Bica, assim como o Teteco, tem toda a razão
quando diz que isso poderia ter sido escrito por um de nós também...

É nisso que eu também acredito.
Tenho nojo do joguete muscárico dos políticos
sobre a grande merda pública que é o poder.

Mais me interessam as pessoas com que me relaciono
e a poesia, e entender esta bagunça toda que virou o mundo,
com suas moscas e mostros tão alheios às roseiras e aos bolos de fubá...

...e às crianças de todas as idades.




Temos que cuidar de nossas crianças.
É a elas que pertence o nosso reino sensível, celeste ou não.

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