Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 6 de novembro de 2003

Uma poesia do meu passado distante
dedicada àquela que sabe
que é meu amor...

Amor, coisas simples e sem sentido

Um amor verdadeiro, sentido.
Daqueles, de se falar coisas sem sentido
para expressar preciso sentido.
Preciso de um amor de coisas brandas
e de uma paixão pelo fogo teu.
A mim, apenas a mim; preciso que me amem.
Um amor de coisas cabais
e uma paixão pelo supérfluo.
Um fervor destemido,
um gosto por sangue,
este melífero sentido.
E se de tudo então, se salva apenas uma coisa
quero então guardar teu amor pequenininho
pois só existe então um sentido
um único motivo para cada ato de amor.
Este sentido, motivo, vetor
por fato e graça é apenas o amor.



Sim... eu escrevi esta poesia há tantos anos atrás que nem me lembro quantos. E com certeza, ela nunca poderia ser mais atual do que agora. Boa poesia, aquela escrita com verdadeiro sentimento, não morre nem fica velha. Quem fica velha e morre de tristeza é gente que não ama...
E deste mal, meu amor, a gente não sofre.
Pode ser difícil, mas sempre valeu a pena... :)

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