Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Fingindo que debatemos a lei que finge que nos protege...

Eu sei que o comentário está muito atrasado, mas como estou escrevendo um artigo sobre o tema, vale o desabafo...

Que DIABOS de arremedo de "debate" da Lei Azeredo foi aquele que aconteceu no Campus Party? As mesmas pessoas falando as mesmas coisas "no palco"... Algumas, como o Sérgio Amadeu e o Ronaldo Lemos, com excelentes argumentos. Outras, como o Portugal, cupincha do covarde do Azeredo -- que tem medo das pessoas que sua lei pretensamente protegeria -- falando as mesmas asneiras de sempre. E no fim das contas, ninguém que compareceu ao debate tem chance de falar nada. Não é a toa que todo mundo virou de costas no final do "debate". Não havia mais nada para ouvir, e nem se podia falar mais nada.

E o Projeto de Lei de Cibercrimes continua, como sempre, NÃO sendo debatido com ninguém. É fácil dizer que entendem o que precisamos em termos de regulação e governança da rede quando ninguém de nós é ouvido.

Um dia a gente aprende...

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